quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Betinho, meu amigo

Conheço um sujeito direito
É falso capeta,
Anjo perfeito.

Acho que, no escondido
é Quilombola devoto
de São Benetido.

Do Santo
herdou a bondade
junto com a humildade

Dos quilombos trouxe
a liberdade, a luta
e principalmente
a alegria

Como contrariá-lo?
Seu grito, avisa
Sua voz, guia,
Nunca manda.

Betinho, bendito
Da cozinha comanda
banquetes:
De sons, de cenas,
de sorrisos e gentilezas

Segue sempre suave
tranqüilo sereno
pois sabe de cor
o caminho, o atalho,
para chegar mais rápido
à alegria, à felicidade

Segredo que revela
aos quatro cantos.

Um comentário:

  1. Textos da Amandy
    Desde que soube da existencia amedrontadora do bicho papao embaixo da nossa cama busco incansavelmente um meio eficaz de aniquila-lo
    Primeiro pensei que orientando meus pensamentos somente para aquilo que houvesse de puro e de bom, estaria barrando um possivel ataque ou aniquilamento da alma. Porem eu vejo que dia após dia venho incorporando-o atreaves de uma linguagem universal.
    Mesmo sem que soubesse da sua existencia, ou melhor tivesse consciencia dela, já cantarolava as suas musiquinhas, já desejava X ou X3 porque lava mais branco. Enfim de algum modo deixei ele germinando em minha barriga, sangue, DNAs, e neuronios.
    O Bicho Papao e eu somos quase a mesma pessoa, digo quase porque respiro a minha essencia, e se centrar a procurar-me ainda careço de me achar.
    Ainda ontem olhando-me ao espelho, me perdí. Por instantes fui uma magnanima manisfestaçao da fera.
    O Desejar as vezes tumultuado e empilhado sobre o habito não nos deixa querer coisas simples.

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